quinta-feira, 26 de novembro de 2015

que pena

como se perseguisse
ímpar em ímpar, terror em par 
acontece 
de dois ruídos infernais em tom de melodia mas não
eu preciso de um espaço sem um tilintar de talher 
sem um pisar torto
preciso de muito barulho num frenético
de que pulsei com o corpo

constantemente vivo persistentemente juro 
que falar de quem, de mim que não 
não quero falar de mim eu pessoa que aparece 

como se seguisse e fluidos 
mas não é bem essa mescla
é fruição
rosa e manjericão 

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

1

o ímpar e eu com dois pés: bordo e afundo no furo.
parênteses pra "recordar"
que a boca pode muitas coisas
e a sua nada mais que todas elas.