quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

eu nunca convivi com tanta água e tudo parece querer ruir a qualquer hora dessas.
ou invadido pelo mofo.
eu nunca convivi com tanta dor nas costas e pesos. eu odeio carregar mochila enquanto pedalo. 
eu odeio carregar objetos que não me pertencem, mas eu precisava. 
por que será que mais apareço enquanto queria o apagamento, não o meu por completo, claro, mas o da superfície daquilo que não é aparente. 
antes escrevia (quem?) num exercício desprendido, mas a vida foi distorcendo um lado essencial das coisas; e o olhar para o detalhe na imagem, as vezes, é ensaiado, sabe?
ou seja, não vou falar de outra forma mesmo que de outra forma, odeio a repetição, mas adoro uma pessoa de manias, e rituais.