terça-feira, 24 de maio de 2011

É que:

Vou pedir para você me lembrar, de que tenho tanto para falar.
Vou pedir para não me deixar ou ficar somente a pensar.
Vou pedir para nunca mais voltar, ou seja, sempre ao seu lado ficar.
Vou pedir, vou implorar, quem sabe um dia eu chego lá.

É que quando estou ao seu lado, me falta tudo, até o ar.
E não consigo imaginar, projetar, gesticular e por que não, dançar.

Se a vida é feita de sons, se as buzinas são os tons e as palavras a canção
Se basta escutar, dar um passo e segurar a sua mão.
Por que então? Que medo bobo, menino tolo, meio bobão. 

Vou pedir para continuar a sonhar, não se atreva a acordar.
Vou pedir para fixar seu olhar, dentro do meu, sem me questionar.
Vou pedir para confiar, deitar e descansar.
Vou pedir para você, sem errar, sem errar

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Estado

Meus braços estão inertes
E os sinto batendo em mim mesmo
Minhas mãos são grandes, os tapas machucam
Meu rosto agora vermelho, sinto vergonha

Meu peito, estranho como é, envolve meu coração
Que pulsa, contrai e dói
Ele pulsa a dor, pulsa o medo, pulsa para a mente
Se sou abraçado, nota-se tamanha batida

Meus olhos fartos de tanta incompreensão
Meus pés cansados por caminhar em vão
Minhas narinas ardem
Meus ouvidos
Corpo