terça-feira, 14 de junho de 2022

me incomoda a incapacidade de medir a distância das coisas no corpo, se eu soubesse sentir a distância do corpo nas coisas, e da geografia e os territórios e as bordas e as margens. 

a água deste mar frio, seus olhos e a gente se desaproximando a cada passo em que dela me aproximo.

a margem das nuvens.

preparei minha comida e os sonhos, o calor das noites e minha janela é insegura. 

hoje as nuvens impedem o sol de me fazer triste mais um pouco, mas a expectativa, eu não quero falar inglês.