me incomoda a incapacidade de medir a distância das coisas no corpo, se eu soubesse sentir a distância do corpo nas coisas, e da geografia e os territórios e as bordas e as margens.
a água deste mar frio, seus olhos e a gente se desaproximando a cada passo em que dela me aproximo.
a margem das nuvens.
preparei minha comida e os sonhos, o calor das noites e minha janela é insegura.
hoje as nuvens impedem o sol de me fazer triste mais um pouco, mas a expectativa, eu não quero falar inglês.