pousando conchas na pele
o sal ja seco, e depois de alguns goles de álcool
não sei bem o desenho que proponho ali.
uma foto para o registro e nada mais que tenha vindo antes, e o que sucedeu.
inflando meu maldito eu teatralizado em alguns minutos de encontro,
como se os problemas fossem mesmo questão de hábito,
porque o resto da vida e o médico da família, comprovativo de morada
e o caralho, depois o ordenado vai aumentar e
pronto, o resto da vida é uma vida como a que resta em tanta gente por aí.
agradeço imenso o elogio como me olhas e me trazes comentários e ressaltamentos
dos meus bons traços e os talentos tão disperdiçados na contramão de alguma forma
de fazer dinheiro com isso, de fazer sentido enquanto se perde o mesmo sentido. e tudo,
se perde tudo assim.
eu adoraria o seu sorriso de quem ainda enxerga alguma
de quem prospecta e ainda tem preocupações anteriores aos trinta.
fada da coluna, fada da escapula, me leva embora daqui.