domingo, 18 de junho de 2023

 o imenso prazer na praticidade de coisas óbvias e presentes em qualquer banalidade de vida
e também eu só podia sentir falta de tudo tão especificamente indecifrável, a palavra faz me imensa diferença, e sei que a tenho. eu só não a quero usar ou ter de. 
eu queria estar do outro lado mas com o pouco do lado daqui, deste lado e nenhum. 
não é poesia nem nada, é falta. ou melhor, é nada. esquece.  

segunda-feira, 5 de junho de 2023

pergunto ao meu limite a quantidade de café por hoje.
depois é só mesmo respirar lentamente e a rigidez do maxilar,
os dentes cerrados aos poucos se vão sumindo, é assim a desarmonia da cena.
e o lado qualquer disso tudo é que é bonito, 
não ter resposta sobre a fronteira e a bobeira.
sem fio que conduz uma dureza de texto,
sem saber minha altura, sem atingir a idade embora eu saiba uma delas por vez.
deixa arrefecer.