sexta-feira, 6 de maio de 2011

Estado

Meus braços estão inertes
E os sinto batendo em mim mesmo
Minhas mãos são grandes, os tapas machucam
Meu rosto agora vermelho, sinto vergonha

Meu peito, estranho como é, envolve meu coração
Que pulsa, contrai e dói
Ele pulsa a dor, pulsa o medo, pulsa para a mente
Se sou abraçado, nota-se tamanha batida

Meus olhos fartos de tanta incompreensão
Meus pés cansados por caminhar em vão
Minhas narinas ardem
Meus ouvidos
Corpo

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