Meus braços estão inertes
E os sinto batendo em mim mesmo
Minhas mãos são grandes, os tapas machucam
Meu rosto agora vermelho, sinto vergonha
Meu peito, estranho como é, envolve meu coração
Que pulsa, contrai e dói
Ele pulsa a dor, pulsa o medo, pulsa para a mente
Se sou abraçado, nota-se tamanha batida
Meus olhos fartos de tanta incompreensão
Meus pés cansados por caminhar em vão
Minhas narinas ardem
Meus ouvidos
Corpo
Nenhum comentário:
Postar um comentário