acontece que quase toda imagem me é mais:
o sol no mato, o sol na água, o sol e a sombra dividindo ao meio um espaço.
o rosto se contorcendo e as palavras satisfeitas,
eu assistindo tudo na mais segura distância, me é mais.
eu tomo esse recuo se calhar por algo de preservar a minha qualquer que seja coisa.
e não.
à beira da observação, porque a verdade tátil sobre os fatos me descompõe.
é como se o rio no entre me molhasse mais que o mergulho,
é como se um texto, em si, não fosse o que é,
e sim o que um texto poderia escrever.
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