se há ou houve uma linha que cruzei, desconheço
esse limite e quem quer eu tenha visto ali,
mas é inevitável na pele, que sente a transição
e que não é capaz de saltar uma diferença.
tão imensa, sem que os pêlos se arrepiem
no horror que é ou que houve, ou que faz vazio
do próprio frio.
hoje confio, no aguardar.
talvez quem cruze e enxergue esse contorno,
ou que saiba furar uma borda.
alguém que houve
ou que há de vir.
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