quinta-feira, 1 de outubro de 2015

aterro, seu lixo

tive sonho de morte
dentes, um a um despencando
sem dor.
tive medo de morte
qualquer, amigo parente
seja quem for.

medo me caiu como uma luva
que de mãos feita pros pés
e matei! desculpa o me.
eu juro.
não sou o fluxo que te mata.
eu quero matar, na verdade
seu suicídio.
pensar em você ainda dói: ah morre diabo!

que vou jogar um punhado de terra na sua boca

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