segunda-feira, 21 de setembro de 2015

"saudade é ser depois de ter"

e ser é apenas ser. complicadamente, afinal, entender o que pra que como que afinal. essa insistencia de por em ordem uma desordem, por desordem uma ordem. 
ordeno o que não controlo, esse fundo pululante me fazendo levantar todo dia da cama, as vistas tremendo, aquela claridade, e a insistência da sequencia, de uma regra de um ordinário, ser um. 
também ordeno à por essa linguagem impossível, to puto demais da conta, ai como é terrível, aproximar pra distanciar cada vez que se quer e vem o oposto, parece que é assim mesmo existir: uma distancia atrás do referente, um código atrás de outro. 
se eu te pedir para vir cá em casa c vem? aí vou pedir uns outros favores cena idiota e mal construída, mas é que é uma unica forma que me parece fácil e possível de eu ser minimamente um tocante de entendimento no outro entendimento que é o seu. eu só sei sair escorrendo bobagem desdentada. eu falo numa boca de língua tamanho fora do padrão engessada seca e destroçada. ahaha SRA. SMITH: "Vou-me embora pra Pasárgada." SR. MARTIN: Sully! SR. SMITH: Prudhomme! SRA. MARTIN, SR. SMITH: François! SRA. SMITH, SR. MARTIN: Coppée! SRA. MARTIN, SR. SMITH: Coppée Sully! SRA. SMITH, SR. MARTIN: Prudhomme François SRA. MARTIN: Espécie de gargarejos, espécie de gargarejadores. SR. MARTIN: Mariette, bunda de marmita! SRA. SMITH: Krishnamurti, Krishnamurti, Krishnamurti! SR. SMITH: O Papo derrapa. O papa não papa o sopapo. O papo despapa por sopapos! SRA. MARTIN: Bazar, Balzac, Bazaine! SR. MARTIN: Bisar, bisou, bisonho! SR. SMITH: A, e, i, o, u, a, e, i, o, u, a, e, i, o, u, i! SRA. MARTIN: B, c, d, f, g, h, l, m, n, p, q, r, s, t, v, w, x, z! SR. MARTIN: Do alho ao óleo, do óleo ao alho! SRA. SMITH (imitando um trem): Tchu, tchu, tchu, tchu, tchu, tchu, tchu, tchu, tchu, tchu,

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